Pelo Zé Meio, carta aberta da presidente da MOVITAE.

“Dom Luciano Mendes de Almeida disse sobre as pesquisas com células embrionárias: ‘Não é lícito e nenhuma razão pode justificar que se sacrifique uma vida humana já presente no embrião em benefício de outra.’

Sacrificar QUAL vida, pergunto eu, qual??? Cem ou duzentas células congeladas que JAMAIS serão implantadas num útero? Isso definivamente não é vida humana.

Ter uma doença progressiva que no auge de seus 34 anos o impede de andar, falar e comer é vida? Sim, é vida sim. É vida enquanto houver esperança de tratamento. E a esperança de hoje chama-se terapia celular.

Se o Congresso Nacional se curvar ao posicionamento da CNBB sobre a Lei de Biossegurança não estará comentendo apenas um erro qualquer, estará cometendo um erro fatal, matando esperanças e possibilidades.
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A Igreja Católica é contra também ao uso da camisinha e nem por isso o governo proíbe o preservativo, muito pelo contrário.

Precisamos tanto das pesquisas quanto de informação, assim como de um Estado laico, livre de influência religiosa. Precisamos de um Brasil ético e saudável. É isso que a gente quer, estas células remanescentes das clínicas de fertilização e liberdade para esta pesquisa tão promissora.

Milhões de pessoas serão beneficiadas com a pesquisa científica, que além da possibilidade de salvar vidas, colocará o Brasil num patamar de avanço tecnológico competitivo e producente.

Cura? Ninguém pode garantir a cura.
JESUS CRISTO não seria favorável às pesquisas? Isso também ninguém pode garantir.

Minha fé me faz optar pelo benefício da dúvida, tanto de uma questão quanto de outra.

Andréa Bezerra de Albuquerque, CATÓLICA”


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