Não trabalham na mesma empresa, mas é bem pertinho. Então, todas as manhãs vão juntos, no carro do casal. Ele trabalha o dia todo e volta pra casa de ônibus, ela, só até o horário do almoço e volta com o carro. Exceto às segundas-feiras quando ela fica até o fim do dia.
Nesta semana, houve uma mudança nos horários dela que teve que trabalhar até mais tarde na terça, ao invés da segunda. Assim, na terça, aproveitaram pra almoçar junto e combinaram de se encontrar no estacionamento ao fim da jornada, como faziam às segundas.
Ela estranhou quando chegou ao estacionamento e viu que ele ainda não estava lá, pois ele sempre chegava primeiro. Talvez tenha surgido algo urgente pra fazer - pensou. Esperou por dez minutos e resolveu ligar no seu celular. (Celular é como a celulite: qualquer bundão tem um). Tentou duas vezes e ninguém atendeu. Se não atendeu é porque já está chegando - pensou. Outros dez minutos e tentou mais duas vezes. Nada. O que será que aconteceu? - pensou. Decidiu ir ao encontro dele. Foi à pé mesmo e no caminho ligou mais uma vez, sem êxito. A recepcionista contatou alguém do seu setor e informou à preocupada esposa que o marido saíra há um bom tempo. Assalto, sequestro-relâmpago, atropelamento, "passou mal", etc., tudo isso passou pela cabeça dela. Mais uma ligação... e nada. Voltou tremendo ao estacionamento.
Ele acordou sentindo uma vibração. Ao levar a mão à perna percebeu que era o celular que vibrava e mostrava no nome da esposa no visor.
- Oi, amor.
- Onde você tá?
Ele percebeu a cagada.
- Putz! Tô no ônibus. Eu acho que tava distraído e me confundi.
- Onde você tá? Tá tudo bem?
- Tá. Tô quase chegando em casa. Vai pra casa também.
- Mas tá tudo bem mesmo?
- Claro.
- Graças a Deus!
- ...?
- Eu te amo!
- Eu também te amo - sinceramente.
- Mas puta que pariu, viu? - rindo. Té mais.
- Té.
PS: Ela é ela. Ele sou eu - o mané de sorte.
Nesta semana, houve uma mudança nos horários dela que teve que trabalhar até mais tarde na terça, ao invés da segunda. Assim, na terça, aproveitaram pra almoçar junto e combinaram de se encontrar no estacionamento ao fim da jornada, como faziam às segundas.
Ela estranhou quando chegou ao estacionamento e viu que ele ainda não estava lá, pois ele sempre chegava primeiro. Talvez tenha surgido algo urgente pra fazer - pensou. Esperou por dez minutos e resolveu ligar no seu celular. (Celular é como a celulite: qualquer bundão tem um). Tentou duas vezes e ninguém atendeu. Se não atendeu é porque já está chegando - pensou. Outros dez minutos e tentou mais duas vezes. Nada. O que será que aconteceu? - pensou. Decidiu ir ao encontro dele. Foi à pé mesmo e no caminho ligou mais uma vez, sem êxito. A recepcionista contatou alguém do seu setor e informou à preocupada esposa que o marido saíra há um bom tempo. Assalto, sequestro-relâmpago, atropelamento, "passou mal", etc., tudo isso passou pela cabeça dela. Mais uma ligação... e nada. Voltou tremendo ao estacionamento.
Ele acordou sentindo uma vibração. Ao levar a mão à perna percebeu que era o celular que vibrava e mostrava no nome da esposa no visor.
- Oi, amor.
- Onde você tá?
Ele percebeu a cagada.
- Putz! Tô no ônibus. Eu acho que tava distraído e me confundi.
- Onde você tá? Tá tudo bem?
- Tá. Tô quase chegando em casa. Vai pra casa também.
- Mas tá tudo bem mesmo?
- Claro.
- Graças a Deus!
- ...?
- Eu te amo!
- Eu também te amo - sinceramente.
- Mas puta que pariu, viu? - rindo. Té mais.
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PS: Ela é ela. Ele sou eu - o mané de sorte.
1 Comments:
At 5:26 PM, Anônimo said…
Very descriptive blog, ӏ likеd that bit.
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