(In)utilidade Pública

Ontem à noite, eu cheguei em casa e encontrei dois pacotes de fraldas e uma roupinha de bebê sobre a mesa. Minha mulher contou que comprou pra ajudar a concunhada (é assim?) da empregada da supervisora dela que teve nenê, mas morreu.

Ahn? No parto? “Não. De traumatismo craniano!”

Olha que bosta: a mulher foi dar à luz num Hospital público e saiu de lá morta, com traumatismo craniano. Como pode? Será que ela caiu (ou foi “caída”) da maca?

Sei de mulher que morreu no parto, mas de traumatismo craniano pós-parto é novidade. O que não é novidade pra ninguém é que depender de saúde pública no Brasil é uma dureza. Sei de outras histórias igualmente chocantes, mas vou parar por aqui para não estragar ainda mais o dia de vcs.

Desculpem, mas hj estou muito indignado pra escrever um texto melhor, com críticas, sugestões, etc., enfim, um texto mais profundo sobre a questão da saúde.

Em tempo: meu bom humor voltará.