(Este post é a continuação do anterior)
Sexta-feira. 19 hs.
A porta se abre e por ela passa a Sádica, exibindo o seu conhecido sorriso... sádico.
- Como vai, meu caro? Descansou? – perguntou, escancarando o seu sorriso... você sabe. Agora você já pode ir para casa.
- Posso saber o resultado final, afinal?
- Ah, claro! Acompanhe-me – disse, fazendo um sinal com o indicador da mão direita.
Fomos à uma espécie de mini-auditório, com uma dezena de poltronas voltadas para uma grande mesa onde havia uma TV. Sentamo-nos e a Sádica, apontando a TV com um controle remoto, disse:
- Vejamos o tape.
(quisera eu dar-lhe um tape norêia).
A TV mostra exatamente o momento em que o adversário bate o pênalti. De novo, as imagens passam-se em “slow motion”. A câmera mostra meu salto. De novo, minhas mãos buscando a bola. Metros, decímetros, centímetros...
Espalmei! Espalmei! Mas o chute foi muito forte e a bola apenas se desvia da trajetória original, indo em direção à trave. Vai bater na trave? Parece que vai sair!
- Sai! Sai! – pulo da poltrona gritando.
A bola vai sair? Vai bater na trave? Vai ser gol???
Não percam a seguir, fortes emoções na conclusão deste sensacional lance! (Menos, Camilo!)
A bola passa junto à trave e... vai para fora!!! Defendi! Defendi! O juiz encerrou a partida. Não houve escanteio, nem nada! Venci!
- Ha ha ha ha ha ha ha!!! (desta vez a gargalhada foi minha)
Agora, só falta passar o anti-doping e receber a faixa de campeão.
(Pra quem não entendeu nada: concluí a faculdade. Se meus registros estiverem todos corretos - acho que estão, haverá mais um matemático no mundo. Dramático eu, né?)